19 abril 2010

Marco Luque: “Seguimos um roteiro, mas brincamos bastante com improviso.”

luque

Ele é Marcos Palmeira Luque, talvez o homem de preto mais insano do CQC. Sempre solta várias pérolas durante o programa e leva uns cascudos do Marcelo Tas. Mas aquele Marco Luque que assistimos toda segunda na bancada do programa, atrás das câmeras é bem menos caricato – mas, claro, nunca perdendo o bom humor.

Abaixo, entrevista do humorista – que recentemente fez 36 anos – aos leitores do Jornal Gazeta do Povo, que enviaram suas perguntas à publicação diária.

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  • Trabalhar em um programa na televisão sempre foi seu sonho? Ou seu sonho era ficar no palco fazendo seu stand-up (que por sinal é ótimo)?

O meu sonho sempre foi ser artista plástico e sou. Me formei nessa área, mas desviei naturalmente. Já desejei outras profissões, como jogador de futebol. O trabalho como ator seguia paralelo a isso tudo para ganhar uma graninha em eventos. Assim, surgiram personagens, o Terça Insana e a televisão. O stand-up é recente. Nunca havia feito!

  • Você já tentou fazer franja no seu cabelo?

Quanto à franja, nem me arrisco!

  • As broncas que você leva do Marcelo Tas são reais?

A gente se diverte na bancada. Seguimos um roteiro, mas brincamos bastante com improviso. Faz parte!

  • Nas brincadeiras da bancada do CQC, principalmente quando envolve política, você aparece várias vezes como "o mais alienado do grupo". O Rafinha Bastos é o mais crítico e o Marcelo Tas, o intermediador. Mas muitas vezes você é o que mais se revolta com uma situação. Esse jeito de "alienado e revoltado" seria uma crítica a postura de boa parte da população que reclama dos seus políticos, mas não se interessa por política?

Seria a coragem de fazer o que todos têm vontade de fazer.

  • Existe censura no CQC? A qual censura você deve seguir em virtude de ser contratado?

Existe uma preocupação no roteiro até as 23h por motivo da classificação que há em qualquer canal de televisão. Depois das 23h, ficamos mais a vontade!

  • O que realmente te tira do sério na política brasileira?

Quando o candidato eleito pede licença na metade de seu mandato para se candidatar a outro cargo. Isso é um absurdo! Ele prova que quis se eleger para poder apenas subir de cargo.

  • Quem é seu ídolo do humor? E quem te inspirou a fazer humor?

Charles Chaplin, Chico Anysio e o Jô Soares. Recentemente, descobri outros comediantes muito bons como Umbilical Brothers. Mas desde a infância, os amiguinhos da escola riam quando eu imitava o Zé Bonitinho, personagem vivido pelo ator Jorge Loredo.

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